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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) ,regulamentou na sexta (28/1) a liberação do uso de autotestes para Covid-19 no Brasil. A resolução, aprovada em uma reunião extraordinária pública, estabelece os requisitos e os procedimentos para a solicitação de registro, distribuição, comercialização e utilização de autotestes para detecção do antígeno de Sars-CoV-2.
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O primeiro pedido de registro, que é um passo obrigatório antes da comercialização, ,foi feito na segunda (31/1) pela empresa brasileira Okay Technology. A expectativa é que mais empresas sigam por esse caminho e também solicitem o registro junto à Anvisa. Entre os requisitos, a agência determinou que as instruções de uso, armazenagem e descarte do produto sejam claras e que sejam utilizadas ilustrações para facilitar o manuseio e a interpretação do resultado por parte do público leigo.
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Outro requisito é que o solicitante do registro do autoteste deve dispor de um canal de atendimento ao usuário, com acesso direto a pessoal capacitado para atender, orientar e encaminhar as demandas sobre o uso do produto e como proceder após a obtenção do resultado. Além de disponibilizar o contato desse serviço de atendimento, a empresa deve indicar o Serviço Disque Saúde do Ministério da Saúde, em conformidade com o Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19, o PNE-Teste.
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O autoteste é parecido com o teste rápido, mas pode ser feito por leigos, em casa. O kit vem com um dispositivo de teste, tampão de extração, filtro e o swab (uma espécie de cotonete usado para a coleta nasal). O chamado “teste de antígeno” é capaz de identificar o antígeno viral, que é uma estrutura do vírus que faz com que o corpo produza uma resposta imunológica contra ele (os anticorpos). Se ele dá positivo, significa que a pessoa está infectada no momento do teste e, consequentemente, pode infectar outras.
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Portanto, os autotestes são importantes aliados na contenção do vírus, para evitar contaminações em massa. Além disso, junto a medicamentos como o Paxlovid, da Pfizer, os resultados podem ser ainda melhores. ,O Paxlovid é uma pílula que foi desenvolvida especificamente para o vírus Sars-CoV-2, derivada de uma molécula que foi eficaz em laboratório contra o vírus SARS original e é um inibidor potente da principal protease do vírus, chamado Mpro. Ele foi testado em dois ensaios clínicos randomizados em comparação com um placebo, e não apenas sua potência foi estabelecida, mas provou ser tão seguro quanto o placebo.
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Além do Paxlovid, o molnupiravir, desenvolvido pela Merck também demonstrou ser eficaz. Em um ensaio clínico com indivíduos de alto risco em fase inicial da infecção, o medicamento reduziu as hospitalizações e mortes em cerca de 30%.
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Fontes:
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