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O mais recente contrato firmado pelo Ministério da Saúde com a Pfizer prevê o recebimento de várias versões da vacina, inclusive aquelas adaptadas às variantes – como a Ômicron. Doses específicas para distintas faixas etárias também podem ser incluídas. Ou seja, a abrangência é maior do que o acordo firmado em 2020. O novo contrato prevê com a aquisição de mais 100 milhões de doses para 2022.
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A farmacêutica norte-americana anunciou no final de novembro que está desenvolvendo uma nova versão do imunizante contra a Covid-19 focada no combate à Ômicron. O acordo brasileiro com a Pfizer garante que, caso o imunizante seja atualizado, o Brasil terá a garantia do recebimento da nova versão. A informação foi confirmada pela presidente da Pfizer no Brasil, Marta Díez, em entrevista à imprensa brasileira.
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A Pfizer também está analisando se a versão atual da vacina é eficaz contra a nova variante do coronavírus. Os resultados de tal pesquisa devem ser divulgados ainda este mês. A empresa produz vacinas com o uso da tecnologia de Mrna, ou seja, por meio do sequenciamento do RNA deste vírus.
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“Agora mesmo a companhia está estudando o impacto da variante na imunização que tem nossa vacina hoje. Devemos ter resultado em dezembro, nas próximas semanas, se a vacina atual é suficiente ou se será necessário desenvolver nova versão”, afirmou Marta Díez ao jornal Folha de S.Paulo.
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Entre todas as vacinas aplicadas contra a Covid-19 no Brasil, aquela fabricada pela Pfizer é a mais usada. O Ministério da Saúde recebeu, no dia 1º de dezembro, uma nova remessa de um milhão de doses do imunizante da farmacêutica sediada em Nova York. Até hoje, cerca de 147 milhões de doses foram distribuídas aos estados e municípios brasileiros.