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Em um comunicado público feito no YouTube no dia 16 de dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), por meio de seu gerente geral, Gustavo Mendes, destacou alguns pontos importantes sobre o monitoramento de dados de eficácia e segurança das vacinas. Esse acompanhamento é fundamental para saber quais serão os próximos passos a serem tomados no combate à pandemia, tendo em vista que o cenário para o futuro é incerto e totalmente variável. Abaixo estão os pontos abordados:
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I) Duração da proteção e necessidade potencial de doses de reforço;
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II) Eficácia em certas populações com alto risco de COVID-19 grave, incluindo crianças altamente imunocomprometidas;
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III) A eficácia futura da vacina conforme influenciada pelas características da pandemia, incluindo o surgimento de novas variantes;
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IV) Eficácia da vacina contra infecções assintomáticas;
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V) Eficácia da vacina contra transmissão do SARS-CoV-2.
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I) Segurança em certas subpopulações como crianças imunocomprometidas;
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II) Reações adversas que são muito incomuns ou que requerem um acompanhamento mais longo para serem detectadas.
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Questões que hoje estão em pauta no combate à pandemia e que deixam algumas pessoas em dúvida, como a necessidade de uma quarta dose da vacina e mesmo a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos são tomadas com base também nesse monitoramento, o que reforça a importância dessa prática por parte de pesquisadores e dos órgãos responsáveis por coordenar a vacinação em seus respectivos países.
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Do ponto de vista da população, o esclarecimento desses parâmetros é fundamental para que as decisões tomadas sejam entendidas e aceitas da melhor forma possível. Em um cenário dúbio e incerto, boatos e notícias falsas (fake science) acabam minando a credibilidade das pessoas em relação às escolhas adotadas pelos órgãos competentes, portanto essa transparência na divulgação do dados de monitoramento é indispensável para combater também toda a desinformação que atrapalha o combate à pandemia.