Covid-19 volta a ficar no foco das autoridades europeias

Covid-19 volta a ficar no foco das autoridades europeias

A chamada pandemia dos não vacinados cresce nos países europeus, onde os governos decretaram novas restrições

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou recentemente um novo alerta sobre a pandemia da Covid-19. O boletim se refere à chamada “pandemia dos não vacinados”. Apesar de o Brasil ter cerca de 60% da população totalmente vacinada, diversos países europeus com índices parecidos registram mais internações e óbitos. Entre esses países, estão Áustria, Holanda e Alemanha. A chegada do inverno pode, inclusive, agravar o problema.

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Em uma entrevista recente, o médico sanitarista e diretor-assistente da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, fez o mesmo alerta. O especialista chamou atenção para o risco de transmissão de novas variantes da Covid-19 entre pessoas que não foram vacinadas da Europa. Em algumas regiões do continente europeu, diversas dúvidas sobre a vacinação foram levantadas, explicou ele. Por isso, milhares de pessoas deixaram de se vacinar.

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“Vacinados, curados ou mortos”, avisa ministro alemão

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Não por acaso, a Áustria decretou seu quarto lockdown nacional na última segunda-feira (22/11). O país detém uma das taxas mais baixas de vacinação completa do continente, com 66% da população imunizada. Estabelecimentos como restaurantes, cabeleireiros, cafés, bares, teatros e lojas não-essenciais vão permanecer fechados durante, pelo menos, 10 dias. Os mercados natalinos estão incluídos.

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Já na Holanda, a polícia tem reprimido com força numerosos protestos contra as novas medidas de restrição anunciadas pelo primeiro-ministro Mark Rutte. Confrontos parecidos foram registrados nas ruas da Bélgica e na própria Áustria.

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Na Itália, um novo decreto está para ser anunciado nos próximos dias. O governo já anunciou que os não vacinados não poderão frequentar restaurantes, cinemas, teatros, estádios, discotecas, academias, piscinas ou estações de esqui. E o ministro de Saúde da Alemanha, Jens Spahn, fez uma declaração que resume a determinação das autoridades em aplicar linha dura aos no vax:

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“Ao final do inverno, quase todos os alemães estarão vacinados, curados ou mortos”, disse.

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