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Entidades científicas e médicas brasileiras apoiaram a decisão das prefeituras que cancelaram as festas de fim de ano. Pelo menos sete capitais brasileiras voltaram atrás na organização de festas de Réveillon, como Salvador, Florianópolis e Belo Horizonte. A pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, afirmou que as decisões são acertadas.
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“Essa decisão administrativamente tomada pela prefeitura de Salvador e por outras prefeituras, já algumas dezenas que nós estamos tomando ciência, a meu juízo são muito corretas. Eu acho que essa deveria ser uma medida geral adotada por todo mundo a evitar aglomerações em festa, quer de réveillon, quer de carnaval”, afirmou Dalcolmo.
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De acordo com a pesquisadora da Fiocruz, três fatores são ideais para se realizar festas sem maiores riscos: taxa de imunização de pelo menos 80%, um baixo número de hospitalizações por Covid-19 e um baixo número de mortos pela doença.
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Apesar do cancelamento da festa da virada do ano, o prefeito Bruno Reis (DEM) ainda não bateu o martelo sobre o famoso carnaval baiano. Ele anunciou, ontem, o cancelamento da festa de réveillon na capital baiana.
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Já no estado de São Paulo, 71 cidades já decidiram cancelar o Carnaval de 2022 para evitar contágios por Covid. Na capital paulista, no entanto, uma decisão definitiva ainda não foi tomada sobre o Réveillon. A Secretaria municipal informou que a palavra final ficará a cargo da Vigilância Sanitária.
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O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, também deu o seu apoio ao cancelamento do Réveillon e do Carnaval de 2022.
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“Retirar a máscara em ambientes externos não é um sinal que a pandemia acabou, que podemos relaxar”, alertou.