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Há anos que o mercado farmacêutico demonstra bons retornos financeiros para suas empresas e nações que também investem no desenvolvimentos de pesquisas no melhor estilo join venture com a finalidade de adquirir melhores preços dos produtos finais.
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Junto a esse montante de lucros bilionários vem a companhia de polêmicas com questões importantes a serem discutidas: Até onde é sustentável assegurar esse mercado que produz recursos do interesse público? As patentes não interferem diretamente na desigualdade da repartição do produto que tem como objetivo melhorar a saúde da população?
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Diante dessa indagação, em entrevista para emissora BBC, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, defendeu a ideia de que os laboratórios recebem essa recompensa financeira pois salvam milhares de vidas e que assim estão na realidade proporcionando uma economia de “trilhões de dólares” no mundo inteiro.
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A Pfizer uma das principais produtoras de vacina contra o coronavírus deve obter receita de pelo menos US$ 35 bilhões (R$ 197 bilhões) apenas com a venda delas neste ano. O valor das ações da companhia dispararam.
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Porém o empresário explica durante a conversa que o lucro contabilizado nesse cálculo é provindo dos países mais ricos:
“A vacina custava o equivalente a uma refeição nos países ricos, enquanto é vendida sem ganhos para os mais pobres.”
A ciência e a economia caminham lado a lado, oferencendo diversos empregos e possibilidades de empreendimento para a sociedade. Mas o debate referente a qualquer abuso é sempre no mínimo aceitável, a propósito, tanto a ciência como a economia devem servir ao desenvolvimento da humanidade.
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A resposta de “quanto vale uma vida?” pode até ser apresentada com os devidos esquemas matemáticos que fazem realmente sentido analítico, mas pela evidente subjetividade que carrega essa pergunta vamos apenas deixar esboçado que cada segundo do esforço científico e cada moeda investida se tornam fundamentais para a pessoa salva e seus próximos.
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Fonte: BBC