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O ano de 2021 se iniciou com o abalo de uma onda forte de contágio da pandemia, já em marco foi constatado o maior número de óbito por dia enfrentada em nosso país no mês de Março. Tivemos um aumento gradativo de óbitos no primeiro trimestre o cenário só chegou a melhorar com a intesificação da vacinação. Porém o negacionismo ainda vigora nossos debates até mesmo em setores que deveriam ter um rigor técnico maior.
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Esse negacionismo vai além do ato de não vacinar, mas também está consolidado em fazer descaso com uma possível próxima onda de transmissão. Nesse sentido a variante ômicron ganha as mídias com a intenção de até sinalizar tais riscos para nossa sociedade, podendo assim trazer ela para refletir sobre as comemorações do final de ano.
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Em reportagem para o Jornal USP a Lorena Barberia, professora da FFLCH e coordenadora da Rede de Pesquisa Solidária afirma o quanto a comunidade científica em comunicação integrada com todos setores civis precisa refletir sobre o que já foi vivenciado para nos organizarmos de forma contudente no combate direto ao coronavírus:
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“Aí vem a próxima onda e a gente volta a descobrir os problemas que não solucionamos desde o primeiro ano da pandemia”, – Por exemplo: se era difícil testar bastante em momentos de surto intenso, então quando os casos diminuíram seria a hora de agir e começar a testar. Houve dificuldade de fazer a substituição de estratégias nos diferentes momentos da pandemia. Temos que ter uma estratégia mais coerente, pronta para ser usada quando tivermos um intervalo entre os picos”.
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Se soma a tudo isso a constante batalha contra a desinformação que se revelou num extenso problema democrático em nosso país ao criar ruídos nos debates públicos. Não adianta apenas contar com os dados científicos é preciso saber esboçá-los. A comunicação entre o campo de saber e a sociedade nunca foi tão importante e por isso o setor deve identificar os maiores medos geridos e trabalhar num sentido de desconstruir a informação falsa e se comunicar se posicionando entre o alerta e acolhimento social.
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São inúmeros desafios para 2022, mas uma coisa é certa, estaremos aqui trazendo informações claras sem interferências ideológicas para você nosso leitor ter uma fonte ligada a fatos e análises provindas de estudos autênticos.