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Apesar do avanço tecnológico registrado nos estudos conduzidos para identificar insumos e medicamentos contra a Covid-19 no Brasil, o país ainda não despertou para o seu próprio potencial farmacêutico.
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Os estudos clínicos progrediram na modalidade digital, com a modernização e o desenvolvimento da telemedicina e dos wearables. As revisões e as aprovações regulatórias ficaram menos burocráticas, além de ter aumentado a colaboração entre indústrias, governos e cientistas.
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Um dos estudos que está sendo realizado no país envolve a proxalutamida, cita o infectologista Kleber Giovanni Luz, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia.
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O estudo que está sendo proposto envolve a proxalutamida, droga já usada para tratamentos de doenças, um antiandrogênico usado em experiências em outros países de forma corrente. O objetivo é usar a droga para reduzir a replicação do agente causador, portanto, do vírus SARS-CoVs – explica.
Em um debate promovido pelo Foro Inteligência, a diretora institucional da Abracro, a Associação Brasileira das Organizações Representativas de Pesquisa Clínica, Ana Elisa Miller, chamou atenção para a necessidade de se aumentar no Brasil a realização de pesquisas clínicas.
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“Apesar de ser a sexta população do mundo, o sétimo mercado farmacêutico, o nono PIB do mundo, o Brasil é o 24º país em participação em estudos clínicos. Apenas 2,13% dos estudos no mundo são produzidos aqui. Em relação à Covid-19, temos uma participação um pouco maior, de 3,81%”, disse durante o Foro Inteligência, citando dados da Abraco, entidade que reúne várias empresas especializadas, em 2019.